Ilhéus saiu da faixa de alto risco para ocorrência de uma epidemia causada pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika vírus, Chikungunya e febre amarela, conforme dados da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). No segundo semestre de 2023, o Índice de Infestação Predial (IIP) era de 4,5%. Em dezembro, caiu, fechando o ano em 3,7%. Neste ano ainda não foi computado um novo índice.

“A Prefeitura tem intensificado as ações de enfrentamento das arboviroses no município, através do trabalho das equipes de visita de rotina, com realização de inspeção de depósitos e atendimento de denúncias feitas pela população”, explica Roberto Reis, coordenador de Endemias.

Os moradores precisam fazer a sua parte, cobrindo tanques e tonéis, bem como evitando o acúmulo de recipientes como garrafas, copos descartáveis, latas e pneus, dentre outros objetos que ficam a céu aberto com água parada que podem se tornar criadouros do mosquito.

O coordenador informa que as equipes também realizam monitoramento de pontos estratégicos, com ações quinzenais em cemitérios, hospitais, floriculturas, oficinas e borracharias. Todos os agentes já estão com o crachá de identificação funcional. A população pode contribuir denunciando possíveis criadouros do Aedes aegypti em terrenos baldios, casas abandonadas e áreas críticas.

Disque-dengue – A população pode efetuar denúncias de possíveis criadouros do mosquito em terrenos baldios, casas abandonadas e áreas mais críticas, através do número (73) 3234-2040. O atendimento funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Mesmo com registro de redução no índice de infestação, os cuidados precisam ser redobrados, visto que os índices acima de 1 e até 3,9% são considerados como situação de alerta. Já os superiores a 4% estão em risco iminente de surtos dessas doenças, algumas das quais podem ser fatais.

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